TERAPIA COMUNITÁRIA

O Projeto Terapia Comunitária da Recriar em parceria com a ADBAI, nasceu com a proposta de oferecer ajuda no cuidado da saúde mental dos pais e/ou responsáveis dos nossos utentes, porem abrimos também a oportunidade para participação/acolhimento de algumas pessoas da comunidade especialmente encaminhadas pela ADBAI.

A proposta para o grupo de TC da Recriar veio também favorecer a socialização, construindo um espaço acolhedor para as demandas psicológicas identificadas nos participantes neste tempo pandêmico e para além dele. Promover uma evolução e melhora nos quadros de sofrimentos psíquicos e angústias, estimular a construção da resiliência e empoderamento ( estado de autonomia e autoconfiança) dos participantes.

Seguimos a estrutura do desenvolvimento da roda de conversa na TC em seis etapas básicas, conforme a seguir:

COMBINADOS:

Toda essa estrutura foi idealizada pelo Prof. Dr. Adalberto de Paula Barreto, docente do Curso de Medicina da Universidade Federal do Ceará, Psiquiatra, Teólogo e Antropólogo, visando atender às necessidades de saúde de tal comunidade (BARRETO, 2008).

O serviço de psicologia percebeu que tínhamos público e demandas para formar a nossa TERAPIA COMUNITÁRIA, ocupando-se em responder as necessidades em acolhimento de saúde mental para o público adulto da Recriar e seus parceiros territoriais.

Nas nossas vivências emergiram demandas acerca de adoecimentos psíquicos ligados a ansiedade, insônia, depressão, violência doméstica, relação pai-e-filhos com suas dificuldades relacionais, conflitos familiares, luto, problemas com uso abusivo de álcool, dentre outros. O trabalho atingiu intervenções terapêuticas para cada depoimento de dor e de tristeza. Através das experiências os participantes cresciam em acolhimento e identificação com as demandas partilhadas. O trabalho das terapeutas foi o de promover uma evolução e melhora nos quadros de sofrimentos e angústias mentais ali apresentados nas tardes das quintas-feiras. Levamos ainda a proposta da ludicidade com brincadeiras, rodas de ciranda, contação de histórias, dentre outros recursos e ferramentas que nos apoiaram criando um ambiente terapêutico acolhedor onde a esperança foi lançada, bem como a capacidade de ser resiliente apesar de cada trauma e sofrimento vivido por cada participante.